A AUTOAVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM SAÚDE A POPULAÇÃO TRANSGÊNERO

Esther Lucia Martins Marinho dos Santos, Ana Isabel Sobral Bellemo

Resumo


A sociedade foi fundamentada e criada em conceitos voltados a binaridade de gênero e por consequência na área da saúde foram seguidos os mesmos princípios. Apesar de garantia de acesso a saúde a toda população, o Sistema Único de Saúde (SUS), não se torna imune a ocorrência de situações de preconceito e transfobia a aqueles indivíduos que biologicamente não seguem a mesma fundamentação pela qual a sociedade está imposta. Desse modo, gradativamente a população transgênero se afasta do atendimento em saúde por falta de princípios básicos de respeito e afeição. Objetivo: Entender e conhecer a percepção do atendimento em saúde a população transgênero Metodologia: Estudo quantitativo transversal realizado através de um formulário criado pelas autoras, disponibilizado na plataforma do Google Forms e que aceitaram a sua participação através da assinatura do TCLE com a utilização de gráficos gerados pelo GraphPad Prism 10.5 Resultados: Participaram 34 indivíduos transgéneros, na maioria moradores do Estado de São Paulo, somente 70,5% já começaram o Processo Transexualizador, porém somente 33,3% referem ter recebido orientações da equipe. 78,1% afirmam ainda sofre com preconceitos ligados ao atendimento de saúde. Conclusões: Apesar de ser assegurado por leis instituídas da Constituição Federal, o indivíduo transexual em seu acesso ao atendimento em saúde, tem enfrentado barreiras que acabam o afastando da procura do atendimento. Revela-se urgente a necessidade de ampliar a rede de serviços, bem como conscientizar as equipes de saúde e a sociedade sobre a redução do preconceito, o combate à exclusão social e assim melhorar a qualidade de atendimento focando a promoção e prevenção em saúde da população transgênero.


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