Ações de enfermagem para promoção da segurança do paciente relacionada a flebites
Resumo
O cateter venoso periférico se tornou um recurso indispensável para pacientes que necessitam de tratamento medicamentoso, administração de fluidos e hemoderivados. Complicações decorrente da terapia intravenosa periférica são comuns, porém indesejáveis. Entre elas, temos a flebite, que consiste no processo inflamatório das camadas internas das veias. Classificada como mecânica, química, bacteriana ou infecciosa e pós-infusional, possuindo graus de 1 a 5. Objetivo: Buscar na literatura ações que promovam a segurança do paciente relacionadas a flebite associada à cateter venoso periférico. Metodologia: Pesquisa de revisão narrativa da literatura, com recorte temporal de 10 anos. Resultados e discussão: Foram encontrados 39 artigos e após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 13 artigos. Após análise emergiram 3 eixos temáticos: Incidência e caracterização das flebites, prevalência de flebite e assistência de enfermagem para promoção da segurança do paciente. Os autores identificaram a flebite química mais comum, pois existe um déficit nos conhecimentos dos medicamentos e suas interações, local da punção, calibre, utilização de cobertura transparente e enfatizam a importância de seguir as recomendações estabelecidas pelos Órgãos Regulatórios. Conclusão: concluiu-se que as ações envolvem: higienização das mãos, estabilização do cateter com película transparente, avaliação rotineira do local de inserção, conhecer os fármacos e suas interações entre outras ações que, quando realizadas de forma segura e responsável baseada em evidências, garantem redução na incidência de flebite. Surge também a necessidade de utilização de protocolos nas instituições para padronizar o manejo dos cateteres venosos periféricos.
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