ANÁLISE DOS RECÉM-NASCIDOS COM ANOMALIAS CONGÊNITAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA

Sarah Midory B. K. Coutinho, Claudia Valéria Chagas de Siqueira

Resumo


A gestação pode evoluir de forma desfavorável e o feto pode apresentar anomalias congênitas. Este estudo teve por objetivo analisar os tipos de anomalias congênitas em recém-nascidos vivos dos municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista no período de 2011 a 2020, bem como caracterizar a gestante e o recém-nascido, identificando os tipos e as anomalias congênitas mais comuns por município. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal com abordagem exploratória. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril e maio de 2023, por meio do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde que é de domínio público. Os tipos de anomalias mais comuns encontrados foram os osteomusculares, sistema nervoso e do aparelho geniturinário. Considerando a caracterização das gestantes houve o predomínio de mães na faixa etária entre 20 a 34 anos, estado civil solteira, raça/cor parda, nível de instrução de oito a 11 anos de estudos, que realizaram até seis consultas de pré-natal, que tiveram feto único, parto cesariana e duração da gestação de 37 a 41 semanas. Em relação ao perfil dos recém-nascidos houve a prevalência do sexo masculino, peso menor que 2500g e índice de Apgar com pontuação de zero a sete no primeiro e quinto minuto. Conclui-se que o conhecimento das anomalias congênitas é relevante para a saúde pública, e o presente estudo reforça a necessidade da sua detecção precoce no período gestacional e o preenchimento correto da Declaração de nascido vivo (DNV) no momento do parto, para que as informações sejam inseridas no sistema e, a partir daí, contribua para a criação de políticas de prevenção de agravos na rede de atenção à saúde para os indivíduos afetados.


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