Emprego de marcadores tumorais no acompanhamento do adenocarcinoma pancreático

Resumo

O adenocarcinoma pancreático é um tumor sólido de mau prognóstico e, seu tratamento cirúrgico é considerado potencialmente curativo. Na maioria dos indivíduos o tumor é diagnosticado em fase avançada e, geralmente, é acompanhado de doença metastática. Possui um tratamento difícil e é restringido a acompanhamentos terapêuticos. Na maioria dos casos, quando há o diagnóstico do adenocarcinoma, verifica-se uma extensão extraglandular, frequentemente acompanhada de metástases hematogênicas. Há fatores que relacionam incidência, distribuição geográfica e comportamento de tipos específicos de neoplasias. Esses fatores podem ser: gênero, idade, raça, predisposição genética e exposição à carcinógenos ambientais. O emprego de marcadores tumorais no acompanhamento do adenocarcinoma pode auxiliar no diagnóstico, estadiamento, avaliação da resposta terapêutica, detecção de recidivas e prognóstico, assim como, no desenvolvimento de novos tratamentos. Estes marcadores podem relacionam-se com a gênese e crescimento de células neoplásicas. A investigação da neoplasia inicia-se com o intuito de determinar a causa dos sintomas; existindo assim, vários procedimentos empregados nessa investigação. Os marcadores tumorais podem ser utilizados no diagnóstico do estágio das neoplasias, na detecção da presença de metástases, na decisão do tratamento a ser utilizado, e em terapias auxiliares. Os marcadores mais utilizados no adenocarcinoma pancreático são AFP, CA 19.9, CEA e CA 72.4.