ANÁLISE DO PERFIL E PREVALÊNCIA DE LESÃO MUSCULOESQUELÉTICA EM PRATICANTES DE CROSSFIT

Rodrigo Henrique Ferreira Lopes, Pedro Antônio Pires de Jesus, André Benetti da Fonseca Maia, Karina Martin Rodrigues Silva, Ana Cláudia Tomazetti de Oliveira, Luiz Ricardo Nemoto de Barcellos Ferreira

Resumo


Introdução: Desde o nascimento do CrossFit há ,aproximadamente, quinze anos atrás, houve um aumento significante da sua popularidade no mundo inteiro. Existem muitas críticas acerca do potencial risco de lesões que para os praticantes dessa modalidade incluem rabdomiólise e lesões musculoesqueléticas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo identificar as principais lesões em praticantes de CrossFit e suas prevalências a fim de minimizar o risco de lesões Método: Estudo transversal realizado por meio de uma avaliação do perfil do praticante de Crossfit e a relação com o risco de lesão, através de um questionário desenvolvido pelos pesquisadores baseado na literatura lida. Este questionário é formado por 10 perguntas, sendo 8 dissertativas e 2 de múltipla escolha. O questionário foi desenvolvido através da plataforma SurveyMonkey especialmente para os praticantes dessa modalidade e foi aplicado online em comunidades específicas de CrossFit. Resultados: Tiveram 123 participantes, sendo 62 homens e 61 mulheres, com idade média de 30 anos. Com relação aos treinos, a média do tempo de prática de CrossFit dos avaliados foi de 18,11 meses (± 13,23), com duração da sessão de 72,39 minutos (± 26,31) e média de 4,75 vezes por semana (± 1,44). As regiões mais relatadas de dor pelos praticantes foram ombro 28,46% (45), 17,89% (22) tiveram dor no punho, 17,89% (22) reclamaram de dor no joelho e 16,26% (20) tiveram dor na coluna lombar. A correlação entre IMC e risco de lesão mostrou significância estatística (p = 0,041), indicando que quanto maior o IMC mais chances o praticante tem de se lesionar. Na análise das variáveis entre tempo de prática e risco de lesão e duração do treino com risco de lesão, não apresentaram significância. Conclusão: Foi observado que as principais lesões ocorreram no ombro, na coluna lombar e nos joelhos e que o IMC foi um fator diferenciador ente praticantes lesionados e não-lesionados.

PROFILE ANALYSIS AND PREVALENCE OF MUSCULOSKELETAL INJURY IN CROSSFIT PRACTITIONERS

Introduction: Since the birth of CrossFit, approximately, fifteen years ago, it has been a significant rise of its popularity in the whole world. There are a lot of criticism about the potencial risk of injuries for the practitioners of this modality include Rhabdomyolysis and musculoskeletal injuries. Purpose: This study has the goal of identify the main injuries in CrossFit practitioners and the prevalences due to suggest minimize the risk of injuries. Method:  Cross-sectional study carried out by means of an assessment of the CrossFit practioner profile and the relationship with the risk of injury, through a questionnaire developed by researchers based in the literature read. This quiz consists of 10 questions, being 8 discursive questions and 2 multiple choice. The questionnaire was developed through SurveyMonkey platform especially for the practitioners of this modality and it was applied online at specific communities of CrossFit. Outcomes: 123 participants were obtained, being 62 men and 61 women, with an average age of 30 years. With regarding to training, the average of time of practice of CrossFit of evaluated was 18.11 months (± 13.23), with the duration of 72.39 session minutes (± 26.31) and average of 4.75 times per week (±1.44). The most related pain area was on the shoulder 28,46% (45), fist 17,89% (22), knees 17,89% (22) and lumbar spine 16,26% (20). The correlation between BMI and risk of injury showed statistical significance (p = 0.041), indicating that the higher the BMI more likely the practitioner has to hurt. In the analysis of variables between practice time and risk of injury and duration of training with risk of injury, didn’t show significance. Conclusion: It was observed that the main injuries occurred on the shoulder, lumbar spine and knees. The BMI was a differentiating factor between injured and non-injured practitioners.

 


Palavras-chave


exercício, lesões do esporte e prevalência

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