RELATIONSHIP BETWEEN THE PARASITE LOADS WITH EOSINOPHILIA OCCURRENCE IN DOGS

Alexsander Ferraz, Renata Fontes Ongaratto, Eugênia Tavares Barwaldt, Eduarda Santos Bierhals, Gabriela de Almeida Capella, Bruno Cabral Chagas, Péter de Lima Wachholz, Pedro Spagnol, Camila Moura de Lima, Leandro Quintana Nizoli, Márcia de Oliveira Nobre

Resumo


The aim of this study was to relate the parasite load with eosinophilia in dogs. It was used fecal and blood samples of 86 naturally infected dogs, without sex and age distinction. Animals that presented history of stimulating eosinophilia disease were not included on the study. The animals used in this study were separated into three groups according to the parasite load: Group A (1 to 500 eggs); Group B (501 to 1000 eggs) and Group C (above 1000 eggs). For the coproparasitological diagnosis, it was performed the Willis Mollay technique and the Mcmaster technique to qualification the parasite load of the positive animals, a flotation technique used to determinate de amount of eggs per gram of feces (EPG) and oocysts per gram of feces (OPG). The blood samples were obtained from jugular venipuncture or cephalic veins, the differential leukocyte count was obtained through cell counting, manually performed by blood smears stained by fast panoptic. Of the 86 naturally infected dogs, 40.7% presented eosinophilia, being this blood parameter, the only one to present a statistically significant difference between the groups (p=0.0498), indicating that the increase of the parasite load is related to the eosinophilia cases. It was concluded from the obtained results that the eosinophils counting may be increased on the infected dogs and the parasite load is straightly related with the eosinophilia rate.

RELAÇÃO DO GRAU DA CARGA PARASITÁRIA COM EOSINOFILIA EM CÃES

O objetivo deste trabalho foi relacionar o grau da carga parasitária com eosinofilia em cães. Foram utilizadas amostras fecais e de sangue de 86 cães naturalmente parasitados, sem distinção de sexo e idade. Animais que apresentavam histórico de doenças estimuladoras de eosinofilia não foram incluídos no estudo. Os animais utilizados no trabalho foram agrupados em três grupos, de acordo com a carga parasitária: Grupo A (1 a 500 ovos); Grupo B (501 a 1000 ovos) e Grupo C (acima de 1000 ovos). Para o diagnóstico coproparasitológico foi realizado a técnica de Willis Mollay, e para quantificar a carga parasitária dos positivos, a de Macmaster, uma técnica de flutuação utilizada para determinar a quantidade de ovos por grama de fezes (opg) e oocistos por grama de fezes (Oopg). As amostras de sangue foram colhidas por venopunção da veia jugular ou cefálica, e o diferencial leucocitário foi obtido pela contagem das células, realizado manualmente por meio de esfregaço sanguíneo corado por panótico rápido. Dos 86 animais naturalmente parasitados, 40,7% apresentaram eosinofilia, sendo este parâmetro sanguíneo, o único que apresentou diferença estatística significativa entre os grupos (p=0,0498), indicando que o aumento da carga parasitária está relacionada com quadros de eosinofilia. Conclui-se que a contagem de eosinófilos pode estar aumentada nos cães parasitados, e a carga parasitária está diretamente relacionada com grau de eosinofilia.


Palavras-chave


eosinophils. endoparasites. diagnosis

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Terceiro trimestre, jul./set., data para publicação da edição - 31 de dezembro
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