Protocolo de prevenção de falha de extubação como estratégia para evitar as complicações da reintubação precoce

Eliane Ricciotti Paredes, Vanderlei Navilli Junior, Ana Claudia Tomazetti de Oliveira

Resumo


A falha de extubação é definida quando o paciente não suporta ficar sem a ventilação mecânica antes de completar 48 horas, sendo possíveis causas o rebaixamento do nível de consciência, a falência da musculatura respiratória, ou alterações hemodinâmicas. Quando ela ocorre, os pacientes podem apresentar maiores riscos de morbimortalidade do que aqueles que são extubados com sucesso. Para evitar essas complicações existem alguns testes feitos momentos antes de se proceder com a extubação, como o Teste de Respiração Espontânea (TRE) e o Índice de Tobin, com intuito de prevenir a falha. Diversos estudos mostram a eficácia de se montar e utilizar um protocolo de prevenção da falha da extubação, pois a reintubação precoce é de extrema gravidade, podendo levar a piora do prognóstico do paciente, deterioração da função respiratória e aumento da mortalidade, e é por isso se faz necessário uma avaliação minuciosa antes da extubação, para que assim haja a possibilidade de evitar tais complicações. O objetivo deste trabalho é montar um protocolo de prevenção de falha da extubação, baseado em uma revisão bibliográfica, como sugestão aos profissionais, visando à prevenção das complicações da reintubação precoce. Através do presente estudo, foi verificado que a utilização de protocolos para extubação mostraram resultados positivos para a prevenção da falha de extubação, quando comparados aos que não utilizaram, porém sugerimos estudos práticos com intuito de avaliar e validar o mesmo e com isso diminuir a incidência de falha de extubação.

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