FERRAMENTAS E ASPECTOS SUBJETIVOS DO CUIDAR: UM OLHAR DAS PESSOAS QUE VIVEM COM CÂNCER NO AMBIENTE HOSPITALAR

Resumo

Objetivo: conhecer a percepção de pessoas que vivem com Câncer no ambiente hospitalar sobre as ferramentas e os aspectos subjetivos que envolvem o cuidado em saúde. Metodologia: Trabalho de campo desenvolvido com abordagem qualitativa exploratória, no qual foi realizada em uma enfermaria oncológica do Sistema Único de Saúde de um Hospital filantrópico de grande porte em Salvador-Bahia. A estratégia de pesquisa para a produção de dados foi a entrevista semiestruturada em pessoas que viviam com Câncer internadas escolhidas intencionalmente totalizando 14 participantes. A análise de conteúdo foi a técnica utilizada para interpretação dos dados. Resultados: como ferramentas para o cuidado em saúde a comunicação e a interprofissionalidade foram identificadas como estratégias capazes de garantir a integralidade do cuidado de forma significativa no processo de trabalho no estímulo do trabalho em equipe. A necessidade de um olhar subjetivo também foi percebida como algo fundamental neste processo, reconhecendo o encontro intersubjetivo e o apoio familiar como estruturante no enfrentamento da doença. Conclusão: Diante do exposto, a comunicação, a interprofissionalidade, a intersubjetividade e o apoio familiar se revelam com ferramentas e aspectos subjetivos que potencializam o cuidado em saúde.

TOOLS AND SUBJECTIVE ASPECTS OF CARING: A LOOK AT PEOPLE LIVING WITH CANCER IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT

The Aim of this study is to understand the perception of people living with cancer in the hospital environment about the tools and subjective aspects that involve health care.  Method: Field work developed with a qualitative exploratory approach, which was carried out in an oncology ward of the Unified Health System of a large philanthropic hospital in Salvador-Bahia. The research strategy for the production of data was a semi-structured interview with people living with Cancer who were hospitalized intentionally chosen, totaling 14 participants. Content analysis was the technique used for data interpretation. Results: as tools for health care, communication and interprofessionality were identified as strategies capable of ensuring the comprehensiveness of care significantly in the work process in order to encourage teamwork. The need for a subjective look was also perceived as fundamental in this process, recognizing the intersubjective encounter and family support as a structuring element in coping with the disease. Conclusion: Given the above, communication, interprofessional practice, intersubjectivity and family support are revealed as tools and subjective aspects that enhance health care.