REPARO DE TENDÕES FLEXORES ZONA II DA MÃO PELA TÉCNICA DE “ULSON”, COM MOBILIZAÇÃO PRECOCE

Luis Antônio Buendia, Denner Soares Lima, Simone Kitamura Moura, Vanessa Guimarães de Freitas, Joaquim Alberto Lopes Ferreira Júnior

Resumo


Objetivo: Avaliação clínica e funcional dos pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de tenorrafia de flexores da mão com lesão da zona II, pela técnica de “Ulson” com mobilidade precoce. Material e método: Estudo retrospectivo, descritivo e analítico. Após coleta de dados no ambulatório de cirurgia da mão e aplicados os critérios de seleção, foram submetidos a tratamento cirúrgico 18 pacientes, totalizando 25 dedos. Foi empregada a tenorrafia pela técnica de pull out com mobilização precoce, reabilitação com a terapia ocupacional da mão e acompanhamento periódico pós-operatório, onde foram avaliados pela classificação da IFSSH (Sociedade das Federações Internacionais da Cirurgia da Mão). Resultados: As lesões acometeram a mão dominante (52%), 72% com lesão associada, 28% potencialmente contaminados e 51% aguardaram até 15 dias para a cirurgia. O resultado foi o rápido restabelecimento clínico e funcional destes pacientes confirmados com as medidas de amplitude e mobilização das articulações dos dedos operados, realizadas no pós-operatório. Houve a evolução do índice Excelente de 68% da primeira semana para 93,8% no sexto mês, no entanto, o índice Bom demonstrou queda no sexto mês (6,3%).  Na evolução individual de cada articulação foi observado um ganho progressivo de movimento, evidenciada pela maior média no índice Excelente. Conclusão: Os resultados clínicos após a realização da técnica de “Ulson” com mobilização precoce foram considerados satisfatórios. Apesar dos resultados, mais estudos com um número maior de pacientes são necessários, além de trabalhos randomizados comparando com técnicas mais usualmente utilizadas, bem como complicações ou dificuldades deste método.

REPAIR OF FLEXOR TENDONS ZONE II OF THE HAND BY THE TECHNIQUE OF “ULSON”, WITH EARLY MOBILIZATION

Aim: Clinical and functional evaluation of patients undergoing surgical treatment of hand flexor tenorrhaphy with zone II injury, using the “Ulson” technique with early mobility. Material and method: This is a retrospective, descriptive and analytical study. After collecting data at the hand surgery outpatient clinic and applying the selection criteria, 18 patients underwent surgical treatment, totaling 25 fingers. Tenorrhaphy by the "Ulson" technique was used with early mobilization, rehabilitation with occupational therapy of the hand and periodic postoperative follow-up, when they were evaluated by the classification of IFSSH (Society of International Hand Surgery Federations). Results: The lesions affected the dominant hand (52%), 72% with associated injury, 28% potentially contaminated and 51% waited up to 15 days for surgery. The result was the rapid clinical and functional recovery of these patients, confirmed with measurements of amplitude and mobilization of the joints of the operated fingers, performed in the postoperative period. There was the evolution of the Excellent index from 68% of the first week to 93.8% in the sixth month, however, the Good index decreased in the sixth month (6.3%). In the individual evolution of each joint, a progressive gain in movement was observed, as evidenced by the highest average in the Excellent index. Conclusion: The clinical results after performing the “Ulson” technique with early mobilization were considered satisfactory. Despite the results, more studies with a larger number of patients are needed, in addition to randomized studies comparing with the most commonly used techniques, as well as complications or difficulties of this method.


Palavras-chave


lesão de flexores; mobilidade precoce; tenorrafia; “terra de ninguém”; zona ii de verdan

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2023 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa - RUEP

ISSN (impresso): 1807-8850
ISSN (eletrônico): 2318-2083

Periodicidade: Trimestral

Primeiro trimestre, jan./mar., data para publicação da edição - 30 de junho
Segundo trimestre, abr./jun., data para publicação da edição - 30 de setembro
Terceiro trimestre, jul./set., data para publicação da edição - 31 de dezembro
Quarto trimestre, out./dez., data para publicação da edição - 31 de março

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

 

Indexadores

 

Estatística de Acesso à RUEP

Monitorado desde 22 de novembro de 2016.