Esquizofrenia: Uma Revisão Bibliográfica

Resumo

Introdução: A esquizofrenia, segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID-10, 1998) é uma enfermidade complexa, caracterizada por distorções do pensamento, da percepção de si mesmo e da realidade externa, além de inadequação e embotamento do afeto. A combinação desses sintomas causa grande sofrimento psíquico, com prejuízos nas relações familiares, sociais e na vida profissional dos portadores. Caracterizada por ser uma síndrome de longa duração e de inicio precoce (por volta dos 20 anos, nos homens, e 25, nas mulheres), normalmente está associada a uma série de sintomas e sinais como alucinações, dificuldade de expressão das emoções, apatia, isolamento social e um sentimento profundo de desesperança, ate suicídio (GIRALDI e CAMPOLIM, 2014). Ao longo da sua vida esse individuo experimenta períodos de crises e remissões que resultam em deterioração do funcionamento do doente e desgaste extremo da família (GIACON E GALERA, 2006). Portanto é conhecida como uma das doenças psiquiátricas mais graves, desafiadoras e ainda por muito a ser estudada considerando sua origem multifatorial, a sua incidência (1% da população mundial, ou seja, aproximadamente 70 milhões de pessoas) e o devastador prejuízo que causa ao individuo na sua qualidade de vida (OMS, 2000). Assim sendo, tal estudo tem como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre a doença no intuito de proporcionar mais informação e contribuir possivelmente para novos estudos. Método: A opção metodológica foi de uma revisão bibliográfica sistematizada, e os descritores foram cruzados aleatoriamente nas seguintes base de dados: BIREME, SCIELO e Google Acadêmico, sendo utilizadas ainda obras literárias atualizadas. Resultados: Foram encontrados e incluídos vinte e quatro referencias que preenchem os critérios previamente determinados pelo estudo, sendo dezoito artigos científicos e seis obras literárias, que descrevem de forma objetiva e atualizada sobre o tema. Apesar de se tratar de uma doença descrita desde de 1911,o tema continua requerendo estudos que aumentem o conhecimento e entendimento da doença entre os profissionais da saúde.