OSTEOSSARCOMA: ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO NO DIAGNÓSTICO

Bianca Menezes Torres, Cynthia dos Santos Alves, Dionê Andrade Alvarenga, João Paulo Pereira Franco, Valdevania Carvalho Santos, Frederico Kauffmann Barbosa

Resumo


O osteossarcoma (OS) é a neoplasia óssea maligna no qual as células cancerosas produzem matriz óssea. É um tumor ósseo primário e comum dos ossos longos, responsável por aproximadamente 20% dos sarcomas, sendo que 5% destes ocorrem nos maxilares, seus sítios mais comuns são: maxila, cavidade nasal e mandíbula. Na infância e adolescência verifica-se com frequência esse tipo de neoplasia, principalmente no pico de estirão do crescimento na puberdade. O osteossarcoma é extremamente raro em crianças antes dos cinco anos, tendo o seu pico de incidência nas duas primeiras décadas de vida, com uma prevalência aos dezesseis anos em meninas e aos dezoito anos em meninos, que coincide com o crescimento ósseo intenso da adolescência. Tendo uma maior incidência em meninos do que em meninas (1,4: 1), que pode ser relacionado ao maior volume ósseo e por ser formado por um período mais longo de crescimento. No Brasil as neoplasias malignas, como o osteossarcoma (OS), é a terceira causa de morte. As neoplasias malignas representam cerca de 10% das neoplasias que acometem crianças e adolescentes. Sendo o osteossarcoma o mais frequente, chegando a 95% dos casos nas duas primeiras décadas de vida. Alguns fatores de risco que têm sido associados ao desenvolvimento do osteossarcoma (OS): displasia fibrosa, exposição à radioatividade e osteomielite crônica, contudo, outras doenças benignas dos ossos estão sendo associadas com o desenvolvimento desse tumor, como: osteocondroma solitário ou múltiplo, encondroma solitário ou encondromatose (doença de Ollier), exostoses hereditárias múltiplas. Alguns recursos para o prognóstico desse sarcoma: Sítio do tumor primário, tamanho inicial, sexo, idade, alterações cito genéticas, subtipo histológico e resposta ao tratamento quimioterápico pré-operatório. Quanto mais cedo descoberta a neoplasia, menos riscos e agravantes surgirão e mais eficaz será o tratamento. O diagnóstico pode ser feito por imagens como: ressonância magnética (RM), radiografia simples, tomografia axial, cintilografia óssea e radiografia convencional ou por exames de biópsias (histopatológicos). Dentro desse contexto pode-se dizer que a atuação do biomédico está diretamente ligada ao diagnóstico. RM se faz essencial para o planejamento do cirúrgico, uma vez que ela faz uma delimitação do tumor, identifica se ele está internamente ou externamente no osso e ainda indica a presença ou não de metástase.


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